Sinopse:
Você consegue ser sincero com si mesmo? Eu não. Meu nome é Colin Claymore e eu sou responsável pelo clube de rádio juntamente a pessoa mais asquerosa que poderia ter existido: Craig Roopkota. Esse cara só quer saber de me comer! Mas isso não vai ficar assim!
Capítulo um:
— Ei,Colin... Acorda... ACORDA LOGO FILHO DA PUTA! — Alguém grita, dando um soco na minha mesa, fazendo com que eu me levantasse da cadeira em um pulo.
— Argh... Eu não sei que você é e nem aonde mora, mas eu vou te encontrar e vou te matar... — Falei com os olhos ainda fechados.
Abri meus olhos e então pude admirar a paisagem... De gente feia. Eu estava na sala de aula, dormi durante a aula de sociologia e ninguém percebeu. Também, quem iria reparar no garoto que senta no fundão? O ser desprovido de inteligência, Craig Roopkota reparou. E não só reparou, fez a questão de me acordar. Será que ele não se toca de que O MEU SONO É MAIS IMPORTANTE DO QUE ESSA PORRA TODA!
— Já tocou o sinal, farofa com ricota? — Perguntei a Craig. Eu o apelidei de "farofa com ricota" porque o sobrenome dele soava desse jeito e porque isso o irritava.
— Ainda não. A professora deu uma saída pra pegar o data show, mas já tá voltando. — Ele falou — E não ouse me chamar de farofa com ricota.
Soltei uma risada e em seguida comecei a procurar meu livro de sociologia no meio da minha mochila que mais parecia um segundo portal pra Nárnia. Aliás, esse era o apelido dela "Segundo portal pra Nárnia".
Peguei meu livro e o coloquei sobre a mesa e percebi que um certo alguém estava me encarando, com o rosto quase colado ao meu. Fiquei encarando Craig até que ele desistisse de olhar para o meu rosto. O cabelo preto dele encostava no meu, enquanto ele mantinha seus olhos azuis sem piscar. Ele tentou me beijar, mas antes disso eu enfiei minha mão inteira na cara dele e a empurrei
— SAAAI! TÁ PERTO DEMAIS, FAROFA COM RICOTA! — Empurrei sua face, fazendo com que ele fosse para trás — Ao contrário de você, eu não sou nem um pouco gay!
— Você é tão mau, Senpai! — Ele imitou a pose de uma garota do colegial tentando ser fofa.
— Vai se foder...
— Isso eu não curto. Prefiro mais foder você. Nos dois sentidos.
— Isso é abuso sexual, caralho!
— Ok alunos. Sentem-se. — A professora falou, colocando o data show numa das mesas e começou a passar uma série de slides.
Bom, deixa eu me apresentar direito aqui. Meu nome é Colin Claymore, cabelos castanhos lisos e olhos verdes. Tenho 16 anos e estou no segundo ano do ensino médio. Sou responsável pelo clube de rádio junto com a pessoa mais asquerosa que poderia ter nascido: Craig Roopkota. É, com aquele cara gay que tentou me beijar agora pouco. Se ele ao menos me ajudasse no clube de rádio estaria tudo bem, mas.... ELE SÓ QUER ME COMER! Pra ele eu não passo de um objeto sexual... Mas isso não vai ficar assim!
Antes que me perguntem: Eu NÃO sou gay! Eu gosto de garotas, peitos, bundas e tudo o que for derivado disso!
Fiquei olhando os slides, fingindo que prestava atenção enquanto aguardava o sinal tocar, o que não demorou muito. Quando me vi, já estava dentro da sala do clube de rádio.
— Que música vai tocar hoje, Colin? — Perguntou Maria, a supervisora do clube de rádio. Ela é bem irresponsável e maluca pra uma professora conselheira.
— Alguma coisa eletrônica. — Falei enquanto jogava meu casaco na mesa — Coloca na cadeira pra mim, por favor?
Eu só tinha educação com a Maria porque ela era legal comigo e também porque eu precisava dela pra que o clube não fosse suspenso. Mas ela era legal, apesar de tudo.
Preparei a mesa de mixagem e a conectei ao computador. Comecei tocando "Wake me up" no som baixo, aumentando devagar depois.
Craig chegou cantando alguns minutos depois de eu já ter feito metade do trabalho.
— Resolveu aparecer, é? — Indaguei, lançando a ele um olhar de ódio.
— Foi mal. Parei pra falar com a Viola e a Miranda no caminho. — Ele respondeu — Aquela Miranda apertou minha bunda de novo.
— A Viola também? — Perguntei.
— HMMMMMMMMMMMMM' TAVA PENSANDO NA VIOLA? — Ele insinuou.
— Cale a boca. — Falei em um tom sério.
Viola era minha namorada, mas ela terminou comigo depois de dois meses juntos, tornando-se assim só mais uma carta fora do baralho pra mim. Já tentamos voltar a ser amigos, e foi aí que eu me vi trocando mensagens todos os dias com a minha ex. A coisa não deu certo pelo fato de ela ser muito anti-social.
— Não, ela não apertou a minha bunda. — Craig respondeu depois de um tempo — Ela deu um tapa na minha bunda.
Ignorei o que ele disse e comecei a colocar a próxima música em espera, assim que "Wake me up" parasse de tocar.
— Que pervertida! — Maria falou enquanto folheava uma revista qualquer — Vou até a sala dos professores tomar um café pra ver se eu acordo. — Ela se levantou e foi em direção a porta, fechando-a em seguida.
Ficamos só eu e Craig na sala. Me virei para ele e o vi sentado em uma das cadeiras com as pernas por cima da mesa. Aquele cara é muito folgado.
— Só porque você é filho da diretora — Falei o que não era mentira — Isso não quer dizer que você possa ficar cada vez mais folgado na sala do clube de rádio.
Ele tirou seus pés de cima da mesa, franzindo o cenho logo em seguida.
Me virei para o computador e continuei selecionando as músicas. Agora só faltava pegar a lista de sugestões dos alunos que tinha ficado na prateleira.
— Craig, me passa a lista de sugestões de mú.... — Fui surpreendido pelos braços de Craig que me puxaram para trás.
Ele me puxou até a mesa grande da sala e fez com que eu me deitasse lá, ficando em cima de mim, colocando sua perna direita no meio das minhas e segurando meus pulsos com suas mãos.
ARGH! MAS ESSE CARA É MUITA BICHISSE! QUANTAS VEZES VAI SER PRECISO DIZER QUE EU SOU HÉTERO?
— CRAIG... O QUÊ? — Gritei enquanto tentava me soltar. Mas como eu era uma miniatura em forma de gente, Craig conseguia me segurar com facilidade. — ME SOLTA AGORA, SEU ULTRA GAY!
Craig não fez nada, só ficou me segurando, olhando para baixo. Algum tempo depois ele olhou pra minha cara, soltando um sorriso esquisito que ia até sua orelha esquerda.
— It's raping time... — Ele falou depois de um tempo. WAT?
*Processando informações...
*Processando informações..
*Processando informações.
QUÊÊÊÊÊÊÊ? COMASSIM? O QUE ELE QUIS DIZER COM "é a hora do estupro"? E O PIOR: EM INGLÊS!!?
Craig abaixou seu rosto até chegar no meu pescoço e começou a mordê-lo. Deslizou sua mão esquerda até chegar no zíper da minha calça, abrindo-o. Colocou sua mão por dentro da minha cueca
— O QU... SEU BESTA! O QUE PENSA TÁ FAZENDO? TIRA A MÃO DO MEU PÊNIS! — Gritei, tentando tirá-lo de cima de mim com minha mão direita.
— Você tem um gosto doce, Colin... — Ele suspirou — Me faz querer provar mais...
— PARA COM ISSO, SEU MALDI...! — Fiquei quieto ao perceber que eu estava excitado.
Puta merda, eu tô me tornando um viado, é isso?
— Você gosta disso, não é? — Ele levantou sua cabeça, encostando sua testa na minha — Per-ver-ti-do...
Nossos rostos ficaram um de frente para o outro, a respiração ficando mais pesada, os olhos dele se fechando, ele estava prestes a me beijar quando...
— COOOLIN CLAYMOOORE E CRAIG ROOPKOTA !! — Gritou uma garota, batendo a porta com toda a sua força e eu logo a reconheci. Era a Miranda, acompanhada de Viola que se escondia timidamente atrás dela.
As duas nos encararam por um tempo em silêncio. Craig virou o rosto para as duas e então arregalou os olhos.
— KYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! — Gritaram as duas depois de três segundos
— VÊ ISSO VIOLA? NOSSO CASAL ESTÁ DANDO CERTO! — Gritou Miranda
— AH MEU DEUS! Colin, você! — Viola veio correndo em minha direção, tirou Craig de cima de mim e me segurou pelos ombros — Me diga, me diga! Quem é o Seme? Quem é o Uke? Me conte tu...
Viola ficou quieta e depois me olhou com um olhar meio "Poker Face"
— Colin. — Viola falou
— O quê? — Perguntei
— Tá sacando que sua calça caiu, né meu fí?
Olhei pra baixo e realmente, minha calça tinha caído e eu estava só de cueca azul na frente de todos.
Me virei e a puxei rapidamente para cima, fechando o zíper e ajeitando o cinto.
— O que vocês viram aqui foi uma ilusão. — Craig falou, sorrindo de olhos fechados
— Então por que o Colin tá com uma... — Miranda disse, esperando Viola completar
— Com uma ereção? — Viola completou
— Aquilo é uma fada! — Craig continuava sorrindo
Me irritei com tamanha imbecilidade de Craig e quase explodi de raiva.
— MANÉ FADA O CARALHO! — Gritei — Esse gay tentou me estuprar!
— aaaaah! — As duas falaram
— Isso quer dizer que você é o Uke e o Craig é o Seme. — Miranda falou
Fiquei bravo pra caralho com esse comentário da Miranda. PORRA! EU. SOU. HÉTERO, TÁ LEGAL?! Peguei meu casaco na cadeira e amarrei na minha cintura pra disfarçar a ereção, e então comecei a expulsar todos da sala de rádio.
— Sai, chispa, desinfeta! — Falei enquanto empurrava todos pra fora — A sala de rádio não é brincadeira, saiam!
Empurrei todos pra fora da sala e tranquei a porta.
— NÃO ME TRANCA PRA FORA, COLIN! — Craig começou a bater na porta e gritar — QUER QUE EU CONTE PRA TODO MUNDO O QUE ACONTECEU, HEIN?
Gelei naquela hora, se alguém descobrisse o que tinha acontecido, eu estava fodido... Completamente fodido!
Você consegue ser sincero com si mesmo? Eu não. Meu nome é Colin Claymore e eu sou responsável pelo clube de rádio juntamente a pessoa mais asquerosa que poderia ter existido: Craig Roopkota. Esse cara só quer saber de me comer! Mas isso não vai ficar assim!
Capítulo um:
— Ei,Colin... Acorda... ACORDA LOGO FILHO DA PUTA! — Alguém grita, dando um soco na minha mesa, fazendo com que eu me levantasse da cadeira em um pulo.
— Argh... Eu não sei que você é e nem aonde mora, mas eu vou te encontrar e vou te matar... — Falei com os olhos ainda fechados.
Abri meus olhos e então pude admirar a paisagem... De gente feia. Eu estava na sala de aula, dormi durante a aula de sociologia e ninguém percebeu. Também, quem iria reparar no garoto que senta no fundão? O ser desprovido de inteligência, Craig Roopkota reparou. E não só reparou, fez a questão de me acordar. Será que ele não se toca de que O MEU SONO É MAIS IMPORTANTE DO QUE ESSA PORRA TODA!
— Já tocou o sinal, farofa com ricota? — Perguntei a Craig. Eu o apelidei de "farofa com ricota" porque o sobrenome dele soava desse jeito e porque isso o irritava.
— Ainda não. A professora deu uma saída pra pegar o data show, mas já tá voltando. — Ele falou — E não ouse me chamar de farofa com ricota.
Soltei uma risada e em seguida comecei a procurar meu livro de sociologia no meio da minha mochila que mais parecia um segundo portal pra Nárnia. Aliás, esse era o apelido dela "Segundo portal pra Nárnia".
Peguei meu livro e o coloquei sobre a mesa e percebi que um certo alguém estava me encarando, com o rosto quase colado ao meu. Fiquei encarando Craig até que ele desistisse de olhar para o meu rosto. O cabelo preto dele encostava no meu, enquanto ele mantinha seus olhos azuis sem piscar. Ele tentou me beijar, mas antes disso eu enfiei minha mão inteira na cara dele e a empurrei
— SAAAI! TÁ PERTO DEMAIS, FAROFA COM RICOTA! — Empurrei sua face, fazendo com que ele fosse para trás — Ao contrário de você, eu não sou nem um pouco gay!
— Você é tão mau, Senpai! — Ele imitou a pose de uma garota do colegial tentando ser fofa.
— Vai se foder...
— Isso eu não curto. Prefiro mais foder você. Nos dois sentidos.
— Isso é abuso sexual, caralho!
— Ok alunos. Sentem-se. — A professora falou, colocando o data show numa das mesas e começou a passar uma série de slides.
Bom, deixa eu me apresentar direito aqui. Meu nome é Colin Claymore, cabelos castanhos lisos e olhos verdes. Tenho 16 anos e estou no segundo ano do ensino médio. Sou responsável pelo clube de rádio junto com a pessoa mais asquerosa que poderia ter nascido: Craig Roopkota. É, com aquele cara gay que tentou me beijar agora pouco. Se ele ao menos me ajudasse no clube de rádio estaria tudo bem, mas.... ELE SÓ QUER ME COMER! Pra ele eu não passo de um objeto sexual... Mas isso não vai ficar assim!
Antes que me perguntem: Eu NÃO sou gay! Eu gosto de garotas, peitos, bundas e tudo o que for derivado disso!
Fiquei olhando os slides, fingindo que prestava atenção enquanto aguardava o sinal tocar, o que não demorou muito. Quando me vi, já estava dentro da sala do clube de rádio.
— Que música vai tocar hoje, Colin? — Perguntou Maria, a supervisora do clube de rádio. Ela é bem irresponsável e maluca pra uma professora conselheira.
— Alguma coisa eletrônica. — Falei enquanto jogava meu casaco na mesa — Coloca na cadeira pra mim, por favor?
Eu só tinha educação com a Maria porque ela era legal comigo e também porque eu precisava dela pra que o clube não fosse suspenso. Mas ela era legal, apesar de tudo.
Preparei a mesa de mixagem e a conectei ao computador. Comecei tocando "Wake me up" no som baixo, aumentando devagar depois.
Craig chegou cantando alguns minutos depois de eu já ter feito metade do trabalho.
— Resolveu aparecer, é? — Indaguei, lançando a ele um olhar de ódio.
— Foi mal. Parei pra falar com a Viola e a Miranda no caminho. — Ele respondeu — Aquela Miranda apertou minha bunda de novo.
— A Viola também? — Perguntei.
— HMMMMMMMMMMMMM' TAVA PENSANDO NA VIOLA? — Ele insinuou.
— Cale a boca. — Falei em um tom sério.
Viola era minha namorada, mas ela terminou comigo depois de dois meses juntos, tornando-se assim só mais uma carta fora do baralho pra mim. Já tentamos voltar a ser amigos, e foi aí que eu me vi trocando mensagens todos os dias com a minha ex. A coisa não deu certo pelo fato de ela ser muito anti-social.
— Não, ela não apertou a minha bunda. — Craig respondeu depois de um tempo — Ela deu um tapa na minha bunda.
Ignorei o que ele disse e comecei a colocar a próxima música em espera, assim que "Wake me up" parasse de tocar.
— Que pervertida! — Maria falou enquanto folheava uma revista qualquer — Vou até a sala dos professores tomar um café pra ver se eu acordo. — Ela se levantou e foi em direção a porta, fechando-a em seguida.
Ficamos só eu e Craig na sala. Me virei para ele e o vi sentado em uma das cadeiras com as pernas por cima da mesa. Aquele cara é muito folgado.
— Só porque você é filho da diretora — Falei o que não era mentira — Isso não quer dizer que você possa ficar cada vez mais folgado na sala do clube de rádio.
Ele tirou seus pés de cima da mesa, franzindo o cenho logo em seguida.
Me virei para o computador e continuei selecionando as músicas. Agora só faltava pegar a lista de sugestões dos alunos que tinha ficado na prateleira.
— Craig, me passa a lista de sugestões de mú.... — Fui surpreendido pelos braços de Craig que me puxaram para trás.
Ele me puxou até a mesa grande da sala e fez com que eu me deitasse lá, ficando em cima de mim, colocando sua perna direita no meio das minhas e segurando meus pulsos com suas mãos.
ARGH! MAS ESSE CARA É MUITA BICHISSE! QUANTAS VEZES VAI SER PRECISO DIZER QUE EU SOU HÉTERO?
— CRAIG... O QUÊ? — Gritei enquanto tentava me soltar. Mas como eu era uma miniatura em forma de gente, Craig conseguia me segurar com facilidade. — ME SOLTA AGORA, SEU ULTRA GAY!
Craig não fez nada, só ficou me segurando, olhando para baixo. Algum tempo depois ele olhou pra minha cara, soltando um sorriso esquisito que ia até sua orelha esquerda.
— It's raping time... — Ele falou depois de um tempo. WAT?
*Processando informações...
*Processando informações..
*Processando informações.
QUÊÊÊÊÊÊÊ? COMASSIM? O QUE ELE QUIS DIZER COM "é a hora do estupro"? E O PIOR: EM INGLÊS!!?
Craig abaixou seu rosto até chegar no meu pescoço e começou a mordê-lo. Deslizou sua mão esquerda até chegar no zíper da minha calça, abrindo-o. Colocou sua mão por dentro da minha cueca
— O QU... SEU BESTA! O QUE PENSA TÁ FAZENDO? TIRA A MÃO DO MEU PÊNIS! — Gritei, tentando tirá-lo de cima de mim com minha mão direita.
— Você tem um gosto doce, Colin... — Ele suspirou — Me faz querer provar mais...
— PARA COM ISSO, SEU MALDI...! — Fiquei quieto ao perceber que eu estava excitado.
Puta merda, eu tô me tornando um viado, é isso?
— Você gosta disso, não é? — Ele levantou sua cabeça, encostando sua testa na minha — Per-ver-ti-do...
Nossos rostos ficaram um de frente para o outro, a respiração ficando mais pesada, os olhos dele se fechando, ele estava prestes a me beijar quando...
— COOOLIN CLAYMOOORE E CRAIG ROOPKOTA !! — Gritou uma garota, batendo a porta com toda a sua força e eu logo a reconheci. Era a Miranda, acompanhada de Viola que se escondia timidamente atrás dela.
As duas nos encararam por um tempo em silêncio. Craig virou o rosto para as duas e então arregalou os olhos.
— KYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! — Gritaram as duas depois de três segundos
— VÊ ISSO VIOLA? NOSSO CASAL ESTÁ DANDO CERTO! — Gritou Miranda
— AH MEU DEUS! Colin, você! — Viola veio correndo em minha direção, tirou Craig de cima de mim e me segurou pelos ombros — Me diga, me diga! Quem é o Seme? Quem é o Uke? Me conte tu...
Viola ficou quieta e depois me olhou com um olhar meio "Poker Face"
— Colin. — Viola falou
— O quê? — Perguntei
— Tá sacando que sua calça caiu, né meu fí?
Olhei pra baixo e realmente, minha calça tinha caído e eu estava só de cueca azul na frente de todos.
Me virei e a puxei rapidamente para cima, fechando o zíper e ajeitando o cinto.
— O que vocês viram aqui foi uma ilusão. — Craig falou, sorrindo de olhos fechados
— Então por que o Colin tá com uma... — Miranda disse, esperando Viola completar
— Com uma ereção? — Viola completou
— Aquilo é uma fada! — Craig continuava sorrindo
Me irritei com tamanha imbecilidade de Craig e quase explodi de raiva.
— MANÉ FADA O CARALHO! — Gritei — Esse gay tentou me estuprar!
— aaaaah! — As duas falaram
— Isso quer dizer que você é o Uke e o Craig é o Seme. — Miranda falou
Fiquei bravo pra caralho com esse comentário da Miranda. PORRA! EU. SOU. HÉTERO, TÁ LEGAL?! Peguei meu casaco na cadeira e amarrei na minha cintura pra disfarçar a ereção, e então comecei a expulsar todos da sala de rádio.
— Sai, chispa, desinfeta! — Falei enquanto empurrava todos pra fora — A sala de rádio não é brincadeira, saiam!
Empurrei todos pra fora da sala e tranquei a porta.
— NÃO ME TRANCA PRA FORA, COLIN! — Craig começou a bater na porta e gritar — QUER QUE EU CONTE PRA TODO MUNDO O QUE ACONTECEU, HEIN?
Gelei naquela hora, se alguém descobrisse o que tinha acontecido, eu estava fodido... Completamente fodido!